Pesquisar este blog

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Hoje eu salvei uma gatinha.



Ela é linda. É a primeira coisa que tenho pra dizer dela.


Estava passando por uma alameda, e escutei o miado de um gatinho. Um típico miado de filhote de gato. Procurei por ele, mas não o achei de imediato. Só depois de uns minutos, foi que eu a vi: a caixinha branca. Não tive dúvidas: o gato estava ali. Antes de abri-la, imagine que haveria ali pelo menos uns 4 filhotes. Mas não. Ele estava sozinho. Abaixei e o peguei no colo. Seu corpinho quente e fofo. Que surpresa ao olhar para o filhote! Seus olhos eram azuis, e o pelo escuro, negro.
- Oi, bebê. – disse-lhe eu. E então, vi uma mulher se aproximar. Parecia interessada. Como o gatinho estava muito bem cuidado, apesar de largado ali, poderia ter dono, e eu perguntei: - é seu?
- Meu?! Eu detesto gato. – e ficou falando um monte de merda. Lógico, meu sangue ferveu. Tomando-o, como se as palavras dela pudessem lhe fazer mal, eu disse:
- E quem aqui perguntou se você gosta de gato ou não? – ela abriu a boca, mas eu não deixei que ela falasse; - eu perguntei se era seu. Você não gosta de gato, azar seu. Eu não te perguntei isso. – surpresa, eu dei-lhe as costas e sai andando, sem olhar para trás.
Mas como a maioria dos seres humanos são ridículos! Não me canso de perceber isso. Como estão sempre prontos para despejar veneno nos outros. Com certeza, ninguém está interessado em escutar o que uma mulher feia, gorda e rabugenta tem a dizer. E outra: cada palavra ruim que ela vomita nas pessoas, a torna ainda mais feia. Seu interior deve ser lama. Deve, não. É lama.
Como olhar para um filhote abandonado, e dizer aquelas grosserias?
Os seres humanos me enojam mesmo, como sempre.
Quanto à filhotinha, ela está muito bem, obrigada. É linda, suave, delicada. Cheirosa. Maravilhosa.

Como todos os animais.