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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Matéria no Jornal A TARDE


Foto: José Silva Agência A TARDE Voluntária doa 'cadeira' para cãozinho que não pode andar

Mário Bittencourt, da Sucursal Vitória da Conquista

Com cerca de 90 animais, entre cães e gatos, alojados em uma casa de aproximadamente 200 m2, circundada de vizinhos, a Associação Amiga dos Animais (AMA) está querendo da Prefeitura de Vitória da Conquista, município do sudoeste do Estado, a 509 km de Salvador, a doação de um terreno para que possa acabar com dois problemas: o pouco espaço para abrigar os animais e o incômodo dos vizinhos por causa do latido dos cachorros, sobretudo à noite.
Morando em uma casa em frente a AMA, Maria José Lopes de Oliveira diz que não agüenta mais o barulhos dos cachorros. “Eles brigam e latem a noite toda. Ficam uivando até as 5h. Ninguém agüenta mais. Sem falar no problemas das moscas, que também é demais, e do terreno. Ninguém quer construir ao lado da associação”.
A presidente da AMA, Leonice Sá de Araújo, 52 anos, informou que fez o pedido de doação a mais de um mês ao chefe de gabinete da Prefeitura, Hélio Ribeiro, mas até o momento não recebeu resposta. “A vizinhança aqui já fez até abaixo assinado para tirar os animais. É um problema que eu não tenho como resolver. Também não vou deixar os animais na rua, sem cuidados”.
Além da doação do terreno, a associação está precisando de um profissional veterinário para fazer castrações nos animais e evitar a reprodução. Na semana passada, a cadela “mamãe” teve oito filhos, um morreu. “É preciso que façamos esse trabalho para não haver tantos animais sendo jogados na rua, a mingua. Com mais animais o trabalho da gente aumenta”, disse a presidente da AMA.
AJUDA – O problema da associação não é só a falta de um local mais adequado para cuidar dos animais. O custo com rações (75 kg/mês para os gatos; 15 kg/dia para os cachorros), remédios e produtos de limpeza é de cerca de R$ 1 mil. “Precisamos também de trabalho voluntário. Quem vem, quer ganhar dinheiro. Hoje (ontem) paguei R$ 10 a um rapaz para ele dar banho nos cachorros”, contou Leonice.
Por enquanto, AMA está tendo a ajuda voluntária de apenas uma pessoa, a estudante de Publicidade e técnica em Meio Ambiente, Scheyla Esteves, 20 anos. “É pouca a ajuda que dou, venho uma vez só por semana. Eu ajudaria mais se eu estivesse empregada. Ajudo mais por consciência. Por saber que está na rua, não tem quem cuida e eu posso ajudar”, disse.
Na AMA estão quatro cachorros que foram vítimas de atropelo e, depois disso, abandonados pelos seus donos. Eles estão paraplégicos. Vendo isto, a voluntária teve a idéia de fazer uma cadeira de rodas, mas não sabia como. “Uma colega me deu a dica de um site que ensina como faz. Deu trabalho. Quando acertava uma coisa, errava em outra. Agora está dando certo”, disse.
O presenteado com a cadeira, cujo material necessário para se fazer uma é cano de PVC, joelho, rodinhas e pano (que serve de colete), tudo a um custo de quase R$ 20, foi “bob”, um cão brigão de latido rouco que adora provocar os outros residentes da AMA. “Ainda vou fazer as outras três cadeiras”, disse Scheyla.
DOAÇÃO – Antes falar com a reportagem de A TARDE, o chefe de gabinete Hélio Ribeiro se reuniu com o prefeito José Raimundo Fontes e veio com a boa nova: a prefeitura doará um terreno de mil metros quadrados, localizado no bairro Cidade Maravilhosa, onde fica a sede da AMA, e longe de vizinhos.
Segundo Ribeiro, será encaminhado Projeto de Lei ainda esta semana para a Câmara de Vereadores para que esta possa aprovar a doação. “Vamos doar um terreno e colocar um auxiliar de serviços gerais”, disse. Em relação ao veterinário, Ribeiro afirmou que será providenciado um profissional para dar assistência de 15 em 15 dias.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Os bastidores do rodeio

vamos aproveitar que a exposição está chegando para entendermos um pouquinho melhor como é que funciona um rodeio.

Entre os algozes dos animais, encontram-se alguns eventos da indústria da diversão. Um deles, que infelizmente está se alastrando pelo país, é o rodeio, qu apesar de não ser da nossa cultura, pois foi importado do Texas, comprovadamente atinge os animais com maus tratos e atos cruéis.
Além da tortura prévia, como choques e espancamentos, animais mansos são levados a saltar e corcovear em desespero numa arena, devido ao uso de artifícios que os induzem a um comportamento anormal. A saber:
  • Sedém: tira de couro ou crina usada para comprimir a virilha e genitais
  • Peiteira: tira de couro amarrada ao redor do tórax do cavalo provocando dor e sensação de asfixia
  • Sinos: pendurados na peiteira, os sinos produzem som, causando pâncico no animal.
  • Esporas: aplicadas no baixo-ventre e no pescoço, produzem lesões no couro e até nos olhos. quanto mais alto o peão esporear no pescoço do animal, mais pontos ganha.

(texto tirado do livro a coragem de fazer o bem, do Instituto Nina Rosa, pag 30)

Sou contra isso também, os amaus tratos, mas nãotenho nada contra a cultura da festa, as roupas típicas, etc. Mas vamos combinar que essa palhaçada de rodeio só tem graça pra uqme não tem nenhum pingo de sensibilidade. Muitas vezes os animais quebram a espinha durante a corrida, outras vezes ficam aleijados, quando o peão puxa o rabo deles e acaba por deslocar a espinha. Não vejo nenhuma graça nisso, e creio que para que haja festa não precise haver tortura. Seja contra também, não apóie essa vergonha; Tortura não é diversão.

Razões de Cachorro


1 - Minha vida deve durar entre 10 a 15 anos. qualquer separação de você será muito dolorosa para mim.

2 - Dê-me algum tempo para entender o que você quer de mim.

3 - Tenha confiança em mim.

4 - Não fique zangado comigo por muito tempo e não me prenda em algum lugar por punição. Você tem seu trabalho, seu amigos. Eu só tenho você.

5 - Fale comigo de vez em quando. mesmo que eu não entenda suas palavras, compreendo muito bem sua voz e sinto o que você está me dizendo.

6 - Esteja certo de que, seja como for que você me trate, isso ficará gravado para sempre em mim.

7 - Antes de me bater, lembre sempre que eu tenho dentes que podem feri-lo seriamente. mas eu nunca os usaria contra você.

8 - Antes de me censurar por estar preguiçoso ou teimoso, veja se não tem algo me incomodando. talvez você não esteja me alimentando bem. Talvez eu esteja doente. Ou é apenas meu coração que está ficando velho e cansado.

9 - Cuide bem de mim quando eu ficar velho. Você também vai ficar.

10 - Não se afaste de mim nos meus momentos difíceis ou dolorosos. Nunca diga: "prefiro não ver". ou "faz quando eu não estiver presente". Tudo é mais fácil pra mim com você a meu lado.

Amante dos animais

Uma vez na faculdade ano passado alguém me perguntou o por que de eu ser vegetariana. Era por questão de saúde? eu respondi que não, que era pelo óbvio: animais. Disse que não cabe mais em minha vida, alimentar-me de animais mortos, isso sem citar como esses animais são mortos, questões higiênicas, dentre tantas outras. Sou vegetariana por amor à vida, por que gosto de fazer o que minha cosciencia manda. Mas não sou radical, não exijo que pessoas tornem-se vegetarianas ou que deixem de fazer o que querem fazer. Apenas apresento-lhes razões elas quais eu sou vegetariana e pelas quais elas também podem tornar-se. Mas acima de tudo, eu sou uma amante incondicional dos animais, não vejo diferenças entre cães e gatos de raça para animais chamados vira-latas, mesmo por que isso parte do mesmo princípio do preconceito racial humano. Por dentro todos os homens não são iguais? Os animais também... é que as vezes nós nos esquecemos de que somos bichos também. Não frequento circos onde animais sejam atração, não compro o que veio do sofrimento de um bicho. Mas eu tenho razões pra isso e a partir desse momento começarei a publicar no blog uma série de pequenos artigos que retirei de um livro do Instituto Nina Rosa, que vai explicar muito bem, o por que de eu ser vegetariana.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

AAAAAAhhhhh a cadeirinha de rodas funcionaaaa

Quando eu vi Bob pela primeira vez, confesso que fiquei mortificada. Ele estava num banheiro inutilizado da AMA, e ao lado de fezes dele mesmo. Ele não andava. E pra mim, o pior, era perceber que ele era tão nervoso... que aquele nervosismo todo era devido, em boa parte, a falta de locomoção; nem pude fazer um cafuné, pois Bob ameaçou me morder nas muitas tentativas. Além dele, haviam outros cães que não andavam, como Vovô, que mais tarde veio a falecer, não sei de quê, pois fiquei um bom tempo sem ir lá. Eu estava fazendo as imagens para suma matéria do Jornal Nervoso, do Programa Nervoso, que eu participava. Então, depois de muito tempo eu voltei a visitar a AMA, não pra fazer matérias, mas por que eu senti vontade de trabalhar mesmo. Então, nesse dia, eu estava na casa de Nice e vi uma cadla chamada Vida, que se arrastava dificilmente pelo chão, se locomovendo com dificuldade muito evidente. A história dela era muito comovente e ela me pareceu uma batalhadora, com um valor que eu não via em muitos humanos... então, eu lembrei que uma de minhas amigas tinha passado pra mim uma "receita" de cadeirinha de rodas pra cachorro. Decidi que faria uma e assim foi. Depois da vontade, as outras coisas ficam mais fáceis.
Essa cadeirinha não dava certo em ninguém, até que Nice, que é a presidente da organização, disse:
- A gente podia ver em Bob.
Fomos até Bob. eu estava receosa, não negarei, afinal, ele era nervoso, agressivo. Nice o tirou de lá e prendeu os outros cães, para que o pátio ficasse livre e Bob pudesse andar. Eu já esperava o pior, pois outra cadela, Amarelinha, tinha testado a cadeirinha e o resultado foi terrível, ela se assustou e saiu correndo, bateu a cabeça na parede. Mas então, quando colocamos Bob na cadeira e vimos que ele estava agindo normalmente, soltamos. E então, uma das coisas mais fascinantes que já me aconteceram, começou a se fazer sob meus olhos.
Bob começou a nadar, normalmente, como se sempre tivesse andado em cadeira de rodas. Não se assustou, não correu feito louco, mas simplesmente andou! Em minhas preces eu sempre pedia ao plano espiritual para me ajudar, para fazer com que a cadeirinha desse certo. E ela deu mais do que certo. Ele veio pra cima de mim e eu pensei que ele fosse me morder. Mas ele me lambeu, parecia que ele sabia que eu tinha feito a cadeirinha.
A vida de Bob mudou e a dos outros ainda vai mudar. Isso será no futuro, mas um futuro que não é distante. E meu conselho às pessoas que trabalham com qualquer causa edificante, seja como for, nunca desistir de seus objetivos. Claro que pode dar errado, mas é aí que entra a força de vontade. :)