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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

No Ano passado

O ouro no ano passado subiu sem parar
Os gritos na bolsa falaram de outros valores
Corpos estranhos no ar
Silenciosos voadores
Quem sabe olhando o futuro do ano passado
O mar quase morre de sede no ano passado
Os rios ficaram doentes com tanto veneno
Diante da economia
Quem pensa em ecologia
Se o dólar é verde é mais forte que o verde que havia
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza as crianças e os animais ?
Quantas baleias queriam nadar como antes
Quem inventou o fuzil de matar elefantes ?
Quem padeceu de insônia
Com a sorte da Amazônia
Na lei do machado o mais forte do ano passado
Não adianta soprar a fumaça do ar
As chaminés do progresso não podem parar
Quem sabe um museu no futuro
Vai guardar em lugar seguro
Um pouco de ar puro reliquia do ano passado
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza as crianças e os animais ?
Os campos risonhos um dia tiveram mais flores
E os bosques tiveram mais vida e até mais amores
Quem briga com a natureza
Envenena a própria mesa
Contra a força de Deus não existe defesa
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza as crianças e os animais
O que será o futuro que hoje se faz

sábado, 15 de dezembro de 2007

O povo verde

Estava no primeiro semestre (sim, eu o repeti - risos... mas não faz mal, se não eu não teria conhecido amiga Be e Risa, além de um tanto de coisas fantásticas que me aconteceram naquela sala.) e então, uma de minhas colegas de sala, cujo nome não posso falar, disse que estava fazendo meio ambiente apenas por que sabia que poderia dar dinheiro um dia e que ela sabia que aquilo era uma utopia (uma utopia chamada tentar assegurar vida e meio ambiente para nossos netos).
Fiquei pensando naquilo por um tempo e hoje penso que se existe tanta corrupção nos órgãos que são destinados a zelar pelo meio ambiente, tata falta e compromisso, é justamente por haver nesses órgãos, esse tipo de gente. Cuidar de vidas não é simples... para a pessoa entender oq ue faz um outra pessoa se pendurar no Cristo Redentor em prol de uma idéia verde, ela primeiro tem que entender que isso parte de uma só coisa, um só sentimento: amor. Isso é amor, meu povo, amor que transcende o amor entre os humanos e parte para amor até às formigas. Esse amor se estende às montanhas, lindas quado estao verdes, a um ipê florido, à essa grande maravilha do universo a que nos acostumamos a chamar Natureza. Os animais são perfeitos, as plantas são perfeitas (a única coisa nesse planeta que é absolutamente imperfeito é o tal do homem). Esse amor verde fica perplexo ao ver a mata pegando fogo, gente jogando lixo pela janela do ônibus, pessoas agredindo animais. Gente, respeito se mostra nas pequenas atitudes, sejam nosas ou de outras pessoas. Não podemos achar normal (ou "de costume") e ficarmos parados, abismados, olhando para essa agreção à nossos sentimentos. Viver é rápido. Num instantes podemos estar mortos, mas antes disso, podemos ter agido para mudar algum pensamento. Não penso que mudar pensamentos seja tarefa fácil, o que posso fazer em prol dos meus ideiais é apresentar motivos plausíveis para que eles frutifiquem. Tenho ainda algumas coisas a falar a respeito dessas pessoas que não se identificam com a causa: não atrapalhem. Se você não pode fazer nada de útil, também não se meta onde pode piorar a situação.

A carne é fraca

Esse documentário é ótimo e reflexivo. Não dá pra assistí-lo sem ao menos pensar um pouco sobre o que fazemos.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Após perder prazo, prefeito tenta impedir lei que veta cobaias em Florianópolis

Depois de ser surpreendido pela promulgação do projeto de lei que proíbe o uso de animais na pesquisa científica, o prefeito de Florianópolis, Dário Berger, afirmou que vai entrar com uma ação de inconstitucionalidade para frear a proposta. "É preciso ter discernimento", afirmou ele ao G1, ao criticar o que chamou de "precipitação" da Câmara Municipal.

Dário Berger tinha um prazo de 15 dias para emitir seu parecer sobre o projeto de lei do vereador Deglaber Goulart (PMDB). No entanto, como o assunto era polêmico, ele diz ter feito um acordo verbal com os vereadores para ter mais tempo para avaliar o assunto.

O prefeito pediu um parecer à Secretaria de Saúde do município, à Procuradoria Geral e ao Departamento de Ciência e Tecnologia e estava aguardando os resultados quando foi surpreendido pela aprovação da lei. "Eu estava despreocupado, porque isso nunca tinha acontecido. A Câmara nunca aprovou um projeto sem comunicar o Executivo. Não sei que tipo de pressões eles sofreram", afirmou Berger.
Nesta segunda, ele recebeu os pareceres requisitados. Todos contrários à lei. "Nessas circunstâncias, só me cabe uma alternativa, que é entrar com uma ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade]", declarou Berger.

O prefeito catarinense criticou a proposta de Goulart. "Eu, pessoalmente, sempre fui contrário, porque é muito difícil. Se não formos testar remédios, vacinas em animais, vamos testar em quem? Na população. É preciso dicernimento", declarou. "Estamos vivendo um momento no Brasil de muita polêmica. Todo mundo querendo se aproveitar para aparecer e é daí que surgem projetos que não fazem bem, mas mal, à população"


Fonte: G1