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terça-feira, 25 de novembro de 2008

O que fazer com tanta ética?

Guardar pra você. Por que se um dia você perder a ética, meu amigo... você vai sair perdendo em vários aspectos; é normal a gente se perguntar se uma pessoa que salva um vira-lata e não suporta pessoas é uma pessoa boa. Se é ser bom com uma vida e mau com outra é correto. Eu não sei. Um dia estava assistindo um documentário chamado Terráqueos, que assisti apenas os 5 minutos iniciais, o narrador diz: os animais não devem ser medidos pelos homens. Essa frase me maravilhou. Nem os animais devems er medidos pelos homens, nem os homens por eles mesmos. Quem deve medir homens e animais? Eu não sei. Sei que não é você, que está lendo isso. Da mesma forma que não se deve criticar as pessoas porelas gostarem mais de animais que de seus semelhantes. Quem disse que isso é errado? Onde está escrito isso? Sinto por minha pouca vontade de aceitar algumas coisas que as pessoas dizem. Elas se assustam quando eu falo naturalmente que não me importo muito com sofrimento de pessoas. Há animais sofrendo aos montes também, gente... mas a gente quer sempre colocar os seres humanos no topo das paradas... e a parada não é bem assim que funciona. Tudo bem, ninguém disse que deveríamos respeitar os animais. Dai que eu digo: liberdade de pensamento. Mas, se é proibido vender pessoas, por que é livre a venda de animais (nem me fale de ibama pra fiscalizar isso!). Temos os pet shops que tratam animais como mercadorias. É ético vender animais? E seria ético vender humanos? Eles não respiram, se alimentam, reproduzem, sentem dor? Os animais não são tão semelhantes?
Ética é uma palavra dificil de se por em prática. Eu diria que não há uma pessoa ética em todos os "ramos" de sua vida. Mas ser ética com os animais é importante pra mim, não sei defnir bem o porque de alguém adorar os animais como deuses. Pra mim, isso é o que eles são. Têm qualidades de deuses. Não sei gostar assim das pessoas. Eu diria não sou ética com as pessoas, mas já que as pessoas adoram conversar, elas podem se expressar. "Scheyla, que absurdo é esse?". Isso não é absurdo. "Isso" sou eu, sem tirar e nem por. Sou, intensamente, assim.

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